São Paulo – Para uns eles são invisíveis, para outros, inconvenientes, enquanto para muitos são lembrados e merecedores de afeto apenas no inverno, quando as baixas temperaturas esquentam o debate e trazem à tona a questão da situação dos moradores em situação de rua na cidade de São Paulo. É nessa época do ano que a sociedade costuma prestar um pouco de atenção nas cerca de 20 mil pessoas que vivem nas ruas e praças da capital. Se o frio for significativo e causar mortes – como ocorreu no inverno de 2015 –, o debate ganha força. Mas logo depois, conforme a primavera se aproxima, a invisibilidade e a indiferença tendem a retornar – ao menos até o próximo inverno.
Um aspecto, entretanto, não muda: queira ou não, em algum momento de sua gestão o futuro prefeito de São Paulo será confrontado com essa complexa realidade. Para o presidente do Movimento Estadual da População em Situação de Rua, Róbson César Correia de Mendonça, diminuir o grau de tensão entre os moradores de rua e os demais habitantes da cidade é a primeira tarefa a ser assumida.
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Foto: Calendário Minha São Paulo: projeto de distribuição de câmeras descartáveis para pessoas em situação de rua fotografarem